a ado

meus textos começam bem antes de eu postar. o nome do blog é uma dica. é o nome do meu livro, sabe? ele explica muita coisa. se não entendeu alguma postagem, contextualize. com o nome do blog, com a imagem daquela menina bonitinha ali em cima, com as tags que são sempre muito bem pensadas e escolhidas. mas, principalmente... por favor, leia o título da postagem. meus textos não só começam no título mas também muitas vezes poderiam se limitar a eles. o título é 60% do que quero dizer.
ficamos acordados?
beijo

di vida

conhecer a morte te muda de um jeito que só algo tão devastador e definitivo poderia fazer.
é a sua morte que te acena, e por mais egocêntrico que possa parecer, é isso que dói mais.
o símbolo, a razão e o meio pelo qual você vive e veio ao mundo saindo de cena e sendo enterrado a sete palmos do chão significa sim, que você também pode dormir e não acordar.
você se lembra da herança e nunca mais na sua vida vai dormir tranquilo pois o fantasma do sono eterno deita ao seu lado.
e só piora, pois não existe alternativas, planos de fuga, saídas viáveis.
então passa a viver assim: todo dia uma contagem regressiva para o fim de tudo.

pauzuda

é mentira quando dizem que não dá pra medir a intensidade do amor.
talvez nosso sistema métrico não compreenda, mas o coração sabe direitinho até onde o sentimento vai.
e essa distância quando existe, pode ser fatal.
de fato não há regra.
pra um coração doente apenas um passo a mais (ou a menos) e...
...
engraçado esse instinto suicida que me acomete quando vejo o ponto de chegada no horizonte.
o terço final da prova dói demais... melhor apressa-lo.