Todos ditos no calor do momento, onde a lerdeza natural do
digitar não estava presente para me permitir filtrar os erros.
Na velocidade que só o instinto animal acompanha, recitei as
melhores declarações de amor, desprovidas de escrúpulos, sentido e respeito próprio.
Vocês iriam gostar de conhecer a escritora que sou quando
escrevo em voz alta, após uma noite intensa de amor ou de ódio.
Então hoje venho aqui só para que fique claro: das muitas
autoras que existem em mim, apenas a mais civilizada, analisada e contida delas
tem capacidade de postar no blog.
As outras, infelizmente, rugem, choram,
gritam, histéricas... e esquecem de contar para a posteridade como se auto
violam diariamente, por amor.