domingo, 29 de julho de 2012

se eu morresse hoje, morreria bonita.


Quando você perde alguém muito querido e reconhece essa perda, tudo muda na sua vida.
Parece meio óbvio mas não é. A vida nunca é óbvia, no final das contas.
Existem tantas maneiras de se viver...
Tem gente que prefere não sentir. Ou sente demais e não pode lidar.
Tem quem sinta em silêncio e vou te contar... todas as maneiras possíveis me parecem válidas, honestas, possíveis.
Meu jeito, claro, você já deve conhecer. Eu sinto. Intensamente. Insanamente.
Aliás, eu vivo para isso. Talvez não acumule grandes feitos, talvez não acumule grandes coisas afinal.
Mas aos 21 já carrego o equivalente a vidas inteiras de gente que tem tanto.
Não me nego o direto de sentir. Esvazio todo o peito. Mato no peito tudo o que a vida me traz.
E ela, por sua vez, nunca me negou sensações.
Nasci diferente.
Cresci me adequando.
Morri junto com ela.
E daí aconteceu.
Em um período que não sei, não vi, mas participei.
Foi um descuido, talvez... Mas no fundo eu queria. Claro que queria.
Quando você encontra um amor e o reconhece, tudo muda na sua vida.
E foi como é com todo mundo.
Veio de onde todos vm: do amor mais ansioso, puro e intenso que existe.
A gestação foi deliciosa, em dados momentos mais complicada...
Até que eu nasci!
Me olhei no espelho e percebi: eu não sou mais eu. Eu sou ela.
Eu sou a minha mãe. Eu sou a mãe do meu irmão. Eu sou o amor mais lindo que eu já vi.
Eu sou o maior amor do mundo. O amor que veio pra mim.

domingo, 29 de julho de 2012

se eu morresse hoje, morreria bonita.


Quando você perde alguém muito querido e reconhece essa perda, tudo muda na sua vida.
Parece meio óbvio mas não é. A vida nunca é óbvia, no final das contas.
Existem tantas maneiras de se viver...
Tem gente que prefere não sentir. Ou sente demais e não pode lidar.
Tem quem sinta em silêncio e vou te contar... todas as maneiras possíveis me parecem válidas, honestas, possíveis.
Meu jeito, claro, você já deve conhecer. Eu sinto. Intensamente. Insanamente.
Aliás, eu vivo para isso. Talvez não acumule grandes feitos, talvez não acumule grandes coisas afinal.
Mas aos 21 já carrego o equivalente a vidas inteiras de gente que tem tanto.
Não me nego o direto de sentir. Esvazio todo o peito. Mato no peito tudo o que a vida me traz.
E ela, por sua vez, nunca me negou sensações.
Nasci diferente.
Cresci me adequando.
Morri junto com ela.
E daí aconteceu.
Em um período que não sei, não vi, mas participei.
Foi um descuido, talvez... Mas no fundo eu queria. Claro que queria.
Quando você encontra um amor e o reconhece, tudo muda na sua vida.
E foi como é com todo mundo.
Veio de onde todos vm: do amor mais ansioso, puro e intenso que existe.
A gestação foi deliciosa, em dados momentos mais complicada...
Até que eu nasci!
Me olhei no espelho e percebi: eu não sou mais eu. Eu sou ela.
Eu sou a minha mãe. Eu sou a mãe do meu irmão. Eu sou o amor mais lindo que eu já vi.
Eu sou o maior amor do mundo. O amor que veio pra mim.